Aproveitando mais a plataforma
Desde o final do ano passado desenvolvemos a nossa nova plataforma com diversos objetivos, entre elas, facilitar o resgate das análises pelos assinantes. O objetivo não é transformar o Desmistificando Research em uma plataforma de tecnologia, mas seguir focado no que fazemos bem, que é análises qualitativas.
Mas, entendemos que alguns recursos sempre vão facilitar e simplificar o processo de investir dos assinantes.
Assim, gostaríamos de convidar os assinantes a conhecerem a “Área do Assinante”, disponível no canto superior esquerdo de sua tela, caso esteja acessando pelo computador, ou na parte de menu, caso esteja acessando pelo celular. Importante! Esta sessão só aparece se você estiver logado.
Após acessar esta área, você vai observar diversas opções, conforme a tela abaixo:
No botão FAQ, você tem alguns vídeos explicativos sobre como usar a plataforma, como alterar a forma de pagamento da assinatura etc.
No botão plantão de dúvida é possível acessar os vídeos dos plantões de dúvidas.
Depois, observe no canto direito a coluna “Históricos por assunto”. Aqui você encontra todas as colunas de “1 ano no Tibet”, dos “Fundos Passivos” e dos “Principais Destaque”.
Continuamos focados em entregar o melhor serviço em termos qualitativo aos assinantes e essas ferramentas facilitando ainda mais o dia-a-dia no processo de investir.
Plantões de dúvidas
Esta semana realizamos o nosso plantão de dúvidas do serviço de FIIs, conforme informado nos relatórios e nos e-mails enviados para os assinantes.
Gostaríamos de reforçar o local onde o assinante pode ter acesso ao link e a senha para participar ao vivo do plantão de dúvidas. O link e a senha, quando tivermos plantão de dúvidas, fica na página inicial de nosso site, na área de eventos; no entanto, não aparece se o assinante não estiver logado.
Após a realização do plantão, em aproximadamente 24h, nós subimos o vídeo para a plataforma e é possível acessar na “Área do Assinante”, conforme explicado no tópico anterior.
O que ler neste relatório
Evidentemente que o ideal seria os assinantes lerem o relatório integralmente, todos os domingos, mas, sabemos da dificuldade que cada pessoa terá para fazer isso. Assim, por vezes, sempre que há um ponto muito importante em um fundo e que poderia ser replicado para outras análises que o assinante esteja fazendo, gosto de fazer este destaque, para ele não deixar de ler por não ter aquele fundo.
O fundo desta semana é CYCR11. Trazemos conhecimento muito além do que é um serviço de Research no texto do fundo da Cy esta semana e temos também um presente especial para os nossos assinantes ao longo do texto, que é um link com uma das aulas do nosso curso.
E, já fica aqui, o convite para o assinante aperfeiçoar o seu conhecimento no futuro e fazer parte, no próximo ano, da Turma 7.
Dados Econômicos
A informação mais esperada da semana, a decisão do Copom sobre os juros brasileiros. E a decisão foi unânime para subir 25 bps a taxa Selic, passando para 10,75%. A elevação foi pequena, mas o comunicado deixa a entender que teremos outras elevações, as quais poderão ser maiores, sendo possível observar algumas entrevistas de profissionais do mercado esperando que a próxima alta seja de 50 bps, podendo, ao final, a alta total ser de 200 a 250bps, ou seja, de 12,50% a até 13%. Claro, isso são expectativas de profissionais do mercado, mas, o que gera os juros futuros são justamente as expectativas.
O comunicado explicita a questão fiscal do Brasil e como uma política fiscal expansionista, como a que vemos, acaba levando a uma política monetária mais contracionista gerando a elevação dos juros. Em linha com o texto da Vinci sobre um pé no acelerador e outro no freio, citado no último relatório.
O tom do comunicado foi interpretado como duro pelo mercado, tanto que os juros futuros voltaram a subir. A NTNB 2035 fecha a semana em 6,40%, ou seja, patamares extremamente elevados. Já a NTNB 2029 bateu o recorde de 1 ano, alcançado os juros de 6,66%. Escrevi nos relatórios anteriores que a elevação da Selic não impacta diretamente na precificação de ativos em renda variável; no entanto, a elevação dos juros futuros, em uma expectativa de que a alta da Selic seja muito maior, isso impacta.
E é o que começamos a observar ao longo da semana, alguns FIIs caindo a sua cotação, com destaque para FoFs e Hedge Fund.
Por outro lado, esta semana o FED cortou os juros americanos em 50 bps. Este movimento gera um diferencial de juros entre Brasil e EUA muito elevado, o que poderia auxiliar em uma queda do dólar e um controle de inflação; no entanto, o que parece ser mais determinante para esta equação será a política fiscal. Enquanto a política fiscal seguir expansionista, o Brasil terá uma tarefa difícil de equilibrar esta equação de inflação e juros. E, como bem-dito na carta da Vinci, parece que ninguém está muito interessado em “pagar para ver”, todos querem ver primeiro, para depois comprarem a ideia.
Enquanto isso não ocorre, seguiremos com a volatilidade observada, um bom caminho para quem faz os seus aportes de forma constante, aproveitando algumas oportunidades que acabam exagerando no movimento de queda. No caso dos FIIs deixemos isso para a nossa área de destaques da semana, logo abaixo.
Caso esta volatilidade siga nas próximas semanas, aqueles investidores com recursos mais vultosos podem ter uma oportunidade de acelerar os seus aportes. Mas claro, com uma NTNB 2035 chegando em 6,50%, vai ser difícil tomar a sua decisão também.
Importante lembrar alguns efeitos que ocorrem da elevação da Selic e da elevação dos juros futuros. A elevação da Selic melhora o retorno dos FIIs de recebíveis que possuem carteiras mais atreladas ao CDI, mas também impacta o resultado daqueles FIIs alavancados e que possuem alavancagem atrelada ao CDI. Os impactos ainda são pequenos, mas se a elevação realmente continuar, poderemos ter impactos maiores. Já a elevação dos juros futuros gera um impacto imediato na marcação do VP dos FIIs de recebíveis, gerando uma redução, o que pode reduzir a visão de um grande desconto, ou até mesmo gerar a visão de que o ágio sobre o valor patrimonial está elevado, em alguns casos. Por isso, recomendo que o investidor fique atento para comprar apenas FIIs de recebíveis com desconto sobre o valor patrimonial. Ao longo do relatório trataremos de alguns casos específicos que podem ser opções para compor a carteira e até mesmo algumas opções de giros.
Além da decisão sobre os juros, também foi divulgada a segunda prévia do IGPM de setembro, o qual fechou em 0,47%, o que nos indica uma inflação mais elevada neste indicador. O BARI11 acaba tendo um pouco de benefício do IGPM mais elevado, dada a sua composição de carteira.
