Declaração de imposto de renda
Começou.
A Hedge já mandou no e-mail informe de rendimentos. A Rio Bravo acabou de divulgar também como buscar os informes de rendimentos, no seguinte LINK.
Sugiro o investidor já ir baixando os informes e salvando em uma pasta no seu computador, para facilitar a declaração.
Não deixe de ler
Esta semana usei o relatório gerencial de IRDM11 para explicar um ponto sobre os FIIs de recebíeis de forma genérica e que vai ajudar o investidor a ter uma compreensão melhor deste setor.
Recomendo a leitura deste texto por todos os investidores, não só por aqueles que possuem IRDM11. Este texto, juntamente com o artigo 1 ano no Tibet do relatório 4 ajudam o investidor a compreender melhor os FIIs de recebíveis.
Dados Econômicos
Esta semana uma notícia econômica me chamou bastante a atenção. O Governo Federal decidiu adiantar os pagamentos de precatórios de 2024 e pagar R$ 30 bilhões de precatórios no mês de fevereiro.
Segundo matéria do Valor Econômico, esses valores devem ser pagos ainda em fevereiro de 2024, valores que seriam pagos ao longo do ano.
Pela minha experiência, os valores sendo liberados pelo Governo em fevereiro, as pessoas teriam acesso aos recursos em abril.
Assim, agora em fevereiro temos os um pouco mais de R$ 90 bilhões de precatórios pagos no final de 2023 e em abril teríamos mais esses R$ 30 bilhões. É uma quantia bem considerável de recursos na economia.
Isso gera impacto no PIB, mas também na inflação. Eu tinha uma expectativa/preocupação com a inflação de fevereiro em razão daquela liberação e agora poderemos até ter uma maior pressão em abril, logo depois da Páscoa.
A verdade é que não se tem como saber o comportamento da inflação e o quanto isso pode impactar, mas é um ponto de preocupação para quedas adicionais dos juros no segundo semestre deste ano, já que as quedas do primeiro semestre parecem já estar contratadas.
Por outro lado, segue beneficiado os FIIs de recebíveis, sendo cada vez mais difícil acharmos um fundo com desconto, como era possível no final do ano passado.
Por isso a importância de uma carteira diversificada, proteger do que pode vir.
Esta semana também foi divulgada a segunda prévia do IGPM de fevereiro e novamente deflação. O índice fechou no campo negativo, em -0,49%, fortemente influenciado pela queda das commodities. Com isso, é quase certo que teremos, novamente, o IGPM no campo negativo.
Tem o seu lado bom, que pode auxiliar no controle da inflação dito acima, mas também prejudica um pouco os reajustes dos contratos de locação no curto prazo, além de prejudicar um pouco o retorno de nosso BARI11.
Alavancagem nos FIIs
Esta semana a CVM publico o ofício-circular 1/2024/CVM/SSE, referente às alterações feitas na lei dos FIIs pela Lei 14.754/2023. O objetivo é orientar os administradores e gestores de FIIs sobre a nova regra de alavancagem para os FIIs.
A CVM informou que os FIIs não podem utilizar a regra prevista no art. 42 da lei 14.754/2023, sobre alavancagem, até que ocorra a sua regulamentação pelo órgão.
Nas redes sociais muito tem se dito que a CVM proibiu a alavancagem nos FIIs; no entanto, não concordo com esta afirmativa. O ofício-circular é muito claro, ele impede a aplicação do art. 42 da lei 14.754/2023, assim, as alavancagens na forma que estão sendo feitas até hoje segue possível, como seguiam antes. O que está proibido é o fundo se alavancar diretamente, como a lei passou a permitir.
Assim, não muda quase nada do que temos, muda apenas o que estaria por vir ainda.
